Abre a casa à luz, une-a com a Serra,
Colhe as cores da fragata e tudo reconduz.
Ao som - das ideias, da fé, das paixões,
da morte, da vida - No pulsar das veias,
Pleno de invenções, mora a poesia.
A arte supera as rugosidades
Íntimas do tempo, quando, em folha austera,
Guarda as claridades do encantamento.
Ó ser criador, a raiz acesa
Que te ergue a mão, herdou o fulgor
Da mãe natureza que recobre o chão!
José Machado, Braga, 1999
Poema de homenagem a Joaquim dos Santos, alusivo à sua casa
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